Meu
pés pisaram muitas terras, E meus olhos
se perderam em muitos horizontes.
Minhas
mãos tocaram quase tudo,
E
minha conciência dançou em tablados sem
limites.
Andei
boiando nas ondas do racionalismo,
E
flutuei em falsos ventos filosóficos,
Pernoitei
em cavernas desconhecidas,
E
dormi sem conhecer o valor do sono.
Fui
peregrino desencontrado,
Hippie
por comodidade.
Tentei
conhecer tudo
E,de
repente,percebi que,sozinho,
Eu
era NADA!
|